A verdade sobre a LASER em ginecologia e urologia: o que você precisa saber

A tecnologia LASER tem sido cada vez mais utilizada em tratamentos ginecológicos e urológicos. Saiba o que a ciência atual tem a dizer sobre a eficácia e segurança desses procedimentos.

A tecnologia LASER tem sido amplamente divulgada como uma opção promissora para tratar diversas condições ginecológicas e urológicas, como atrofia vaginal e incontinência urinária. No entanto, a falta de estudos de qualidade e informações claras sobre sua eficácia e segurança levanta preocupações éticas e questões sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde.

Muitos dos estudos realizados até agora foram financiados pela indústria, o que aumenta o risco de viés. Além disso, a maioria das pesquisas é feita após a comercialização, em vez de ensaios clínicos controlados. Isso torna impossível garantir a segurança do paciente antes que a tecnologia chegue ao mercado. A promoção de tratamentos não comprovados, como a "rejuvenescimento vaginal" e a vaginoplastia com LASER, pode causar danos aos pacientes e mantê-los afastados de terapias apropriadas e reconhecidas.

Embora a tecnologia LASER possa apresentar potencial para tratar algumas condições, a evidência científica ainda é exploratória e insuficiente. Até que mais estudos sejam realizados e se comprove a segurança e eficácia do LASER, esses tratamentos devem ser considerados experimentais e limitados a ensaios clínicos ou com arranjos especiais para governança clínica, consentimento e auditoria.

A Clínica Dra. Larissa Viana está comprometida em oferecer os melhores tratamentos dermatológicos e ginecológicos baseados em evidências científicas. Convidamos você a nos visitar para uma consulta personalizada, onde avaliaremos suas necessidades e discutiremos as opções de tratamento mais seguras e eficazes para você.

A utilização do LASER em ginecologia e urologia ainda carece de estudos de longo prazo e dados confiáveis. Portanto, não é recomendado para o tratamento de atrofia vaginal, vulvodínia, líquen escleroso, incontinência urinária, prolapso vaginal ou flacidez vaginal, com base na evidência científica atual. É fundamental priorizar a segurança e a eficácia dos tratamentos e garantir que as escolhas dos pacientes sejam baseadas em informações claras e precisas.