Quanto tempo leva para o cabelo voltar a crescer depois de perdê-lo do estresse?

No caso do eflúvio telógeno, é comum que o cabelo volte a crescer no período de 3 a 6 meses após a causa ter sido tratada. O restauro completo dá-se em até 9 meses de tratamento.

Quanto tempo leva para o cabelo voltar a crescer depois de perdê-lo do estresse?

No caso do eflúvio telógeno, é comum que o cabelo volte a crescer no período de 3 a 6 meses após a causa ter sido tratada. O restauro completo dá-se em até 9 meses de tratamento. Às vezes, a queda de cabelo diminui, mas não completamente. Na maioria dos casos, a perda de cabelo não excede a 50% do volume capilar. 

A perda de cabelo relacionada ao estresse, também chamada de eflúvio telógeno, geralmente se manifesta após dois ou três meses de um episódio estressante e pode durar até seis meses. Em casos de estresse contínuo, a perda de cabelo pode continuar por anos. A boa notícia é que a queda de cabelo, neste caso,  é temporária e após o episódio ou o tratamento, os cabelos votam aos mesmos padrões. A recuperação é lenta, mas promissora. 

Felizmente, a perda de cabelo relacionada ao estresse costuma ser temporária. Na maioria dos casos, o ápice dos sintomas é atingido em até seis meses, quando o ciclo de crescimento capilar começa a ser reativado. Na maioria das vezes, a queda de cabelo derivada do estresse é reversiva. Ao  tratar a causa do estresse, é normal que o cabelo volte a crescer ao longo de três a seis meses.

O fio de cabelo completa um ciclo de crescimento complexo, que envolve vários estágios, desde o crescimento do folículo até atingir seu comprimento total, rompendo-se do couro cabeludo, quando se conclui o ciclo vital. Xampus que contêm queratina, um tipo de proteína que compõe o cabelo, podem ser úteis. A queda de cabelo em padrões normais ocorre rotineiramente e esse ciclo ocorre nos demais pelos existentes no corpo. 

Na vida moderna, a queda de cabelo em mulheres, muitas vezes atribuída a estresse, na verdade, pode ser derivada do uso inadequado de xampus abrasivos e outros produtos químicos em excesso.  Uma dieta alimentar inadequada, pobre em nutrientes essenciais à manutenção da saúde, pode ser a causa subliminar da queda de fios além dos padrões normais.

Certos medicamentos, como aqueles usados para câncer, artrite, depressão, problemas cardíacos, gota e pressão alta, podem promover queda de cabelo como efeito colateral. Se a queda de cabelo é crônica, irregular ou associada a vermelhidão, coceira ou dor, é importante procurar um dermatologista. Nas mulheres, níveis elevados de testosterona podem estar associados à queda de cabelo.

Soluções tópicas e medicamentos sem receita, aprovados pela FDA, como Minoxidil, podem ajudar a promover o tratamento contra a queda de cabelo, se o sintoma for decorrente de estresse. Além dos hormônios, que em desequilíbrio, podem ativar a queda de cabelos, situações de estresse podem também desencadear uma condição psíquica, um transtorno comportamental chamado ‘tricotilomania’. Essa condição, em média, afeta uma  em cada 50 pessoas. O transtorno desencadeia movimentos involuntários, onde a pessoa com esse diagnóstico arranca fios de cabelo de determinado ponto da cabeça de forma permanente e compulsiva. Para este diagnóstico é recomendável que um psiquiatra e um psicólogo acompanhem a pessoa que apresentou o sintoma.

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