O Minoxidil tópico, comumente chamado de Rogaine, pode ajudar no crescimento e espessura do cabelo, mas é importante perseguir o diagnóstico preciso. Exames de sangue e até uma biópsia do couro cabeludo podem ser necessários nessa investigação.
Queda de cabelos pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais ou mesmo, medicações para hipertensão. É preciso identificar as causas da queda para depois buscar as soluções. Troca de medicamentos como esses exige uma atenção do médico que os prescreveu.
Dermatologistas, médicos especializados no tratamento de doenças do cabelo e da pele, avaliarão o problema do cabelo de um paciente fazendo perguntas sobre dieta, medicamentos, incluindo vitaminas e alimentos saudáveis ingeridos nos últimos seis meses, histórico familiar de perda de cabelo, doença recente e hábitos de cuidados com o cabelo. Os efeitos hormonais podem ser avaliados em mulheres perguntando sobre ciclos menstruais, gravidez e menopausa. Depois de examinar o couro cabeludo e o cabelo, o dermatologista pode verificar alguns cabelos ao microscópio. Às vezes, exames de sangue ou uma biópsia do couro cabeludo podem ser necessários para um diagnóstico preciso.
É importante descobrir a causa e se o problema responderá ou não ao tratamento médico. É claro que um tricologista, o dermatologista especializado em cabelos, pode ajudar na identificação das causas pontuais da queda de cabelo, mas intervenções medicamentosas devem ser prescritas pelo médico da área, o cardiologista ou o endocrinologista, por exemplo, que seriam os responsáveis pela indicação de medicamentos para controle da pressão, ou endocrinologista ou ginecologista, no caso do anticoncepcional.
Queda de cabelos prolongadas podem ser decorrentes de medicamentos para tratar câncer, pressão alta, depressão, artrite, problemas cardíacos, controle de natalidade e desempenho atlético. Esteroides e anabolizantes podem apresentar efeitos colaterais, tais como a queda de cabelo. Mulheres classificadas como “loiras naturais” apresentam mais cabelo, algo como 140.000 fios, do que morenas, com 105.000. As ruivas são as com menos fios, algo como 90.000 no couro cabeludo.
Observar a qualidade e a quantidade de cabelos que os pais, tios e outros parentes próximos apresentam pode ajudar, caso a calvície tenha sido observada nos ascendentes. Não é obrigatório, mas descendentes costumam apresentar características semelhantes, se o fator hereditário for relevante. A perda de cabelos, neste caso, pode ser controlada e até revertida, diante de um controle médico. Os fios voltam a crescer, mas até lá, essa recuperação exigirá cortes e mudanças no penteado. Um bom corte e orientação em relação a produtos químicos são coadjuvantes da aparência e autoestima.
A perda de cabelo é um efeito colateral comum durante tratamento com quimio ou radioterapia, em geral indicados contra o câncer. Porém, após a superação desta fase, já com a reversão e até a remissão da doença, os cabelos voltam a crescer. Vale observar que cortes adequados, massagem capilar e suplementos nutricionais serão valiosos no percurso a ser percorrido até às últimas aplicações.
Todas as informações que estejam relacionadas à saúde devem ser compartilhadas com o médico, cuja consulta tenha sido motivada por queixas como queda de cabelos intensa, bem como pelos além dos existentes na cabeça. Certamente o médico se valerá dessas informações para rastrear os motivos por trás do sintoma. O diagnóstico certo precisa de pistas seguras, antes mesmo da prescrição de exames diagnósticos. .
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