Doenças de pele podem causar câncer?

A maioria dos cânceres de pele não melanoma é causada pela exposição inadequada ao sol. Os raios ultravioleta (UV) do sol danificam o DNA da pele, estimulando a formação de células anormais.

Doenças de pele podem causar câncer?

A maioria dos cânceres de pele não melanoma é causada pela exposição inadequada ao sol. Os raios ultravioleta (UV) do sol danificam o DNA da pele, estimulando a formação de células anormais. Estas se dividem rapidamente de maneira desorganizada, formando uma massa de células cancerígenas. Outra causa de câncer de pele é o contato frequente com certos produtos químicos, como alcatrão e carvão. 

Os efeitos da radiação solar sobre a pele são acumulativos. A exposição excessiva, sem fatores de proteção, podem resultar em alterações do DNA da pele, ou seja, sua genética, e com isso, desencadear a formação de células malignas. Esse processo pode durar duas, três décadas. Aos primeiros sinais de que algo não está normal na pele, como o aparecimento de uma mancha desforme ou um ferimento que não cicatriza, por exemplo, a procura pelo diagnóstico médico deve ser no menor espaço de tempo possível.  

A proporção de diagnóstico do câncer de pele em relação a outros tumores e lesões cutâneos e de 1/3, no Brasil. Os principais tipos são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, com quase 200 mil novos casos registrados pelas autoridades médicas do país por ano. O melanoma é o tipo de câncer da pele mais agressivo e perigoso, sendo que são registrados quase 10 mil casos anualmente. “Em todos os casos, é muito importante buscar um dermatologista aos primeiros sinais de que algo não vai bem em relação à pele”, alerta Dra. Larissa Viana, que dirige a  Clínica Larissa Viana.

Os primeiros sintomas do câncer de pele passam a ocorrer após os 50 anos. A incidência é maior em pessoas de pele, olhos e cabelos claros, bem como pessoas portadoras de albinismo, e aquelas que têm muitas sardas pelo corpo. Há ainda, pessoas que têm uma predisposição maior às queimaduras de sol, de pele frágil, mesmo com protetores solares. Estas também devem tomar cuidados extras na prevenção e diagnóstico precoce.

A hereditariedade também é um fator relevante, nos casos de câncer de pele. Pessoas com histórico familiar devem redobrar a atenção e os cuidados com a pele, com a exposição demasiada ao sol e buscar incluir o dermatologista em seus exames de rotina. Quase 100% dos casos de câncer de pele têm cura, se forem diagnosticados precocemente. 

Uma vez diagnosticado com um câncer de pele, a visita ao dermatologista deve ser frequente e as observações em relação ao surgimento de pintas, manchas e verrugas devem ser redobrados. A exposição aos raios solares só deve ocorrer depois da aplicação generosa de protetores solares, especialmente no rosto, orelhas, ombros, mãos e pés.

Os casos hoje são raros, mas pessoas que, por algum motivo, foram expostas à radiação emitida por equipamentos de raio-x sem proteção, de tomografia computadorizada de radioterapia ou mesmo, em contato com material nuclear, podem vir a desenvolver algum tipo de câncer de pele. Se há episódios de excessos com essas características no passado, também é importante incluir uma visita ao dermatologista nos exames de rotina.

O câncer de pele se desenvolve quando um dos três tipos de células que compõem sua pele se reproduz de forma anormal. Cicatrizes de queimaduras graves, áreas da pele sobre infecções ósseas graves e pele danificada por algumas doenças inflamatórias graves  têm maior probabilidade de desenvolver câncer de pele, embora esse risco seja pequeno. Eles correm um risco maior do que a média de câncer de pele porque sua pele não tem proteção natural contra o sol. Os tratamentos com psoralenos e luz ultravioleta (PUVA) administrados em alguns pacientes com psoríase - doença inflamatória crônica da pele,  podem aumentar o risco de desenvolver câncer de pele de células escamosas e provavelmente outros cânceres de pele. 

Quando o melanoma ocorre em pessoas com tons de pele escuros, é mais provável que ocorra em áreas normalmente não expostas ao sol, como as palmas das mãos e as solas dos pés.

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